Relato Histórico
- Jéssica Albieri
- 31 de mai. de 2015
- 2 min de leitura

As raízes do surfe são incertas, mas segundo relatos a prática surgiu no Oceano Pacífico, e é atribuída aos polinésios que utilizavam o mar como trabalho e meio de transporte, a cerca de 3000 anos atrás.
Em 1779, o explorador inglês James Cook avistou um nativo deslizar várias vezes sobre as ondas, onde foram adquiridos os primeiros registros do surfe. Apesar do surgimento na Polinésia, o esporte se popularizou no Havaí, onde se tornou parte da cultura local. Mais tarde, em 1820 os missionários cristãos chegaram ao Havaí, onde houve uma tentativa de abolir o surfe, cujo o objetivo era banir o paganismo e a prática da modalidade sem roupa.
Já em 1912, o nadador Duke Kahanamoku conquistou várias medalhas olímpicas, afirmando ter treinado em cima de uma prancha, disseminando o esporte para países como Austrália e Nova Zelândia que logo aderiram a modalidade. E foi na década de 1940 que o surfe começou a se popularizar no Brasil, na cidade de Santos. Até 1949 as pranchas eram feitas de madeira ou fabricadas artesanalmente, até que Bob Simmons criou a primeira prancha feita em fibra, que ao longo da década de cinquenta passaram a ser comercializadas.
Nos anos 70, a modalidade passou a ser conhecida mundialmente, e em 1992, Santos foi o primeiro município brasileiro a ter uma escola pública de surfe. Com a popularidade da prática, algumas empresas como a Petrobrás e a PEPSI começaram a investir em atletas e eventos esportivos.
Atualmente, temos como exemplo o surfista Gabriel Medina, efetivo campeão e primeiro brasileiro a ganhar o campeonato mundial. Ele é exemplo para muitos jovens brasileiros e também estrangeiros, sendo considerado umas das 100 pessoas mais influentes do mundo pela revista americana Time.
Comments